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BUSINESS PLAN MASTER

Plano IHC Studio – Nova Era do Entretenimento

PROPOSTA E ESTRATÉGIA DO PROJETO

Índice

  • Visão e Proposta de Valor......................................................................................

  • Oportunidade e Objetivo........................................................................................

 

  • Diferenciais Únicos IHC...........................................................................................

 

  • IPs e Pipeline de Conteúdo....................................................................................

 

  • Lições aprendidas e mudança de estratégia.......................................................

 

  • Estratégia de Construção de Comunidade..........................................................

  • Monetização e modelo de negócio.......................................................................

 

  • Equipe e estrutura operacional.............................................................................

 

  • Cronograma e Próximos Passos............................................................................

  • Plano Financeiro e Investimento...........................................................................

 

  • Riscos e Mitigações.................................................................................................

 

  • Metas e Métricas de Sucesso................................................................................

 

  • Conclusão.................................................................................................................

Visão e Proposta de Valor

Slogan Proposto: “Cinema powered by IA – a linha de frente da Hollywood home office.”

O IHC Studio surge na nova era do entretenimento como um estúdio independente que cria e desenvolve IPs originais – filmes, narrativas e experiências 360• – e os distribui diretamente ao seu próprio público, sem depender de aprovações tradicionais (“greenlights”) de grandes estúdios e distribuidoras. 

Em outras palavras, a IHC é uma combinação de cinema de guerrilha com inteligência artificial, operando como a linha de frente de uma produção estilo Hollywood de home office, rompendo barreiras e democratizando a forma de fazer e entregar conteúdo audiovisual.

Nosso objetivo central é produzir vários filmes e projetos especiais por ano e construir um público fiel em torno desses conteúdos. Almejamos nos tornar a “A24 brasileira com alcance global”, ou seja, um estúdio referência em criatividade e sucesso independente, capaz de lançar diversos filmes e produtos audiovisuais anualmente para uma audiência engajada, garantindo sustentabilidade financeira e artística.

Oportunidade e Objetivo

O público consumidor de entretenimento está dividido entre salas de cinema tradicionais, plataformas de streaming e criadores de conteúdo digital. Existe uma oportunidade de reunir o melhor desses mundos: produzir filmes de qualidade cinematográfica de forma ágil e independente e entregar diretamente ao espectador via canais digitais, construindo uma comunidade própria de fãs.

O IHC identifica também um gap no mercado brasileiro: o público jovem e conectado, fã de cinema de gênero (ação, terror, ficção etc.) e de conteúdo pop, muitas vezes não é atendido plenamente pelo cinema nacional tradicional. Nosso objetivo é preencher esse vazio, criando conteúdo local de apelo popular internacional e engajando diretamente essa audiência nas redes, sem intermediários que diluam a conexão com o fã.

 

Isso permite lançar mais projetos por ano do que o modelo tradicional permitiria, atendendo rapidamente à demanda e tendências, e monetizando de formas inovadoras (como veremos adiante).

Em suma, queremos produzir continuamente, com liberdade criativa e proximidade do público, para ao mesmo tempo realizar nossa visão artística e construir um negócio lucrativo e escalável no entretenimento.

Diferenciais únicos IHC

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Experiência Hands-on e Trajetória Singular

Fundada e liderada por Lucas Estevan Soares (cineasta e artista com dezenas de projetos realizados) e Rhaissa Gonçalves (produtora executiva), a IHC acumulou 15 anos de erros e aprendizados em diversas frentes do audiovisual.

 

Já operamos como agência 360º, já tivemos escritório internacional (Miami) e espaços de produção amplos, produzimos campanhas políticas, shows musicais e conteúdos publicitários. Essa bagagem multifacetada trouxe uma compreensão profunda de todas as etapas da cadeia audiovisual.

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Produção Independente de Alto Nível

Fomos uma das pouquíssimas produtoras brasileiras a produzir um longa-metragem com capital próprio no Brasil e distribuí-lo de forma independente nos cinemas. “Coração de Neon”, nosso primeiro longa, foi produzido sem leis de incentivo ou apoio de grandes estúdios – um verdadeiro exemplo de cinema de guerrilha moderno.

 

Mesmo com orçamento modesto (cerca de R$1,5 milhão investidos pelo próprios sócios Lucas e Rhaissa), o filme alcançou qualidade técnica pioneira (primeiro filme brasileiro finalizado em Dolby Atmos ) e repercussão internacional positiva, provando nossa capacidade de fazer muito com pouco.

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Rede de Relacionamentos e Acesso Direto

Graças à distribuição autônoma de Coração de Neon, a IHC construiu relacionamentos diretos com os principais exibidores de cinema e executivos de TV do Brasil e América Latina. Lucas e equipe conquistaram a confiança de programadores das maiores redes (Cinemark, Cinesystem, UCI etc.), algo raro para uma produtora independente.

 

Temos acesso aberto aos exibidores e o carinho/apoio deles devido à nossa postura ousada e colaborativa. Mesmo com nosso foco na distribuição digital, essa rede de contatos é um ativo valioso tanto para futuras estreias estratégicas em cinema quanto para parcerias em eventos e divulgação. O cinema tradicional alimenta uma construção de reputação importante para a tese do projeto.

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Know-how do Desenvolvimento à Distribuição

Diferentemente de produtoras tradicionais que terceirizam etapas, o IHC domina internamente todo o ciclo, desde o desenvolvimento de roteiro, produção, pós-produção, até a distribuição e marketing final ao espectador. Adquirimos esse know-how na prática – por exemplo, criamos nossa própria distribuidora para lançar Coração de Neon quando nenhuma existente nos atendia adequadamente.

 

Sabemos navegar pelos festivais, negociar com cinemas, articular imprensa e envolver comunidades locais online e offline. Essa autonomia completa significa que podemos executar um projeto do conceito inicial à exibição final com eficiência e custos reduzidos.

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Novo Cinema Popular Brasileiro

O IHC orgulhosamente carrega a bandeira de estar fomentando e construindo um novo gênero: O Novo Cinema Popular Brasileiro. Nosso trabalho tem sido associado na imprensa a um novo movimento de cinema nacional popular, acessível e criativo, assim como houve o Cinema Novo nos anos 1960.

 

Coração de Neon foi citado como exemplo dessa nova onda pela imprensa e críticos, e ganhou diversos prêmios e seleções em festivais internacionais, incluindo Cinequest, WorldFest-Houston (onde ganhou prêmio), Big Apple Film Festival (semifinalista), entre outros.

 

Essa validação crítica e cultural construiu uma reputação positiva para a marca IHC, vista como sinônimo de inovação e qualidade no indie nacional. O cineasta Lucas Estevan Soares é frequentemente considerado como o “Glauber Rocha contemporâneo”.

Em resumo, o IHC combina reputação, relacionamentos, experiência abrangente e ousadia tecnológica/criativa. Essa união de fatores nos posiciona de forma única para alavancar um novo modelo de negócios no entretenimento brasileiro para um posicionamento internacional já na largada.

IPs e pipeline de conteúdo

Uma das fortalezas do IHC é a riqueza de propriedades intelectuais (IPs) em desenvolvimento e a diversidade de histórias que queremos contar. Não nos limitaremos a um único universo ou gênero; ao contrário, queremos construir múltiplos universos narrativos originais, explorando vários gêneros populares.

1.  IP inicial – Coração de Neon

Nosso case inicial, Coração de Neon, continuará sendo importante no pipeline:

  • Filme original (2023): Já lançado e bem recebido pela crítica/público que alcançou, servindo agora de porta de entrada de fãs via distribuição gratuita online.
     

  • Spin-off – “Coração de Neon X” (ação policial, previsto 2026): Projeto em fase de captação (já avançado num edital público de R$2 milhões). Trata-se de uma história 10 anos depois do original, com foco em ação intensa e conflito urbano (inspirado no estilo do filme Athena, da Netflix). Será nosso grande lançamento de 2026, capitalizando na base de fãs estabelecida pelo original. Como será produzido com mais recursos, espera-se maior apelo comercial.
     

  • Expansão Transmídia: Estamos conceituando uma possível série animada 2D derivada de Coração de Neon, voltada ao público infanto-juvenil, aproveitando elementos do universo do filme de forma mais leve. Também cogitamos histórias derivadas em quadrinhos e conteúdos curtos para web ligados a personagens secundários. A ideia é ampliar o alcance para outros públicos (ex: crianças/adolescentes através da animação) e manter o IP vivo por muitos anos.
     

O público de Coração de Neon, vale notar, tem um viés majoritariamente masculino jovem, devido à temática de brigas de torcida e violência urbana. Esse é um público muitas vezes negligenciado pelo cinema nacional atual – vemos aí uma oportunidade de fidelizá-los com esse e outros títulos de ação.

2. Próximos projetos (pipeline multigênero)

Além de Coração de Neon, o grupo IHC possui vários projetos em desenvolvimento, mostrando nossa pluralidade criativa. Destacamos alguns IPs do nosso pipeline futuro:

Filmes captados:

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Sid

Status roteiro: finalizado

Fase: projeto aprovado, em captação

Drama/ação: Em um bairro oprimido por uma milícia, um homem busca vingança e justiça, transformando um carro icônico em símbolo de resistência.

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Coxa Branca, a virada alviverde

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: captado

Série documental: Um clube centenário escolhe se reinventar no coração do futebol brasileiro, renascendo mais forte em uma virada que transforma sua identidade e seu futuro.

Filmes em captação:

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Coração de Neon X

Status roteiro: finalizado

Fase: projeto aprovado, em captação

Drama/ação: Em um bairro oprimido por uma milícia, um homem busca vingança e justiça, transformando um carro icônico em símbolo de resistência.

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Te Ensino a Ficar Rico Rápido!

Status roteiro: finalizado

Fase: projeto aprovado, em captação

Dramédia: Quando um guru da internet transforma fé em negócio e negócio em poder, o país inteiro se ajoelha diante de um falso messias — até que o milagre acaba.

Filmes em fase de desenvolvimento:

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Terry loves capybara

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Ação/comédia internacional: Um astro de Hollywood vem filmar um comercial no Brasil e acaba no meio de um escândalo de tráfico de capivaras. O set vira missão, e o filme que era pra vender vira o filme que ninguém queria ver.

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Doce Encontro: Pagode Assassino

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Comédia de humor negro/ação: Um grupo de pagodeiros que, por trás da fachada de músicos de bairro, na verdade são mafiosos e assassinos.

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Alfajor Argentino

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Comédia romântica: Uma passeadora de cães argentina que vive em Florianópolis tem seu cachorro extraviado durante uma viagem de avião. Em Buenos Aires, o animal acaba nas mãos de um produtor musical brasileiro que viraliza na internet ao lado do novo amigo peludo. Agora esse casal improvável disputa a custódia do cachorro Alfajor — e talvez o coração um do outro.

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Neanderthal

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Ficção científica/drama: Em um futuro próximo, experimentos genéticos fazem uma mulher dar à luz o primeiro homem de Neandertal do século XXI. 

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Roleta Russa do Milhão

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Suspense/Thriller de reality show: Premissa provocativa unindo Show do Milhão (quiz show clássico) com o terror de Round 6: um game show televisivo onde concorrentes respondem perguntas valendo dinheiro, mas a cada erro precisam girar o tambor de um revólver encostado à cabeça.

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et-BR

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Aventura família/ficção: Um alienígena cai em território brasileiro, e um grupo de crianças o encontra. Enquanto tentam ajudá-lo a voltar para casa, precisam escapar de autoridades brasileiras (e americanas) que querem capturá-lo para experimentos.

Meu amigo hippie

Meu amigo Hippie

Status roteiro: em desenvolvimento

Fase: em desenvolvimento

Documentário: A incrível história de Fernando, um hippie brasileiro que largou tudo para viajar o mundo vendendo artesanato. A narrativa aborda o contraste entre o sonho da vida nômade versus a construção de raízes. Projeto em gestação desde 2011, com forte potencial humano e paisagens globais.

Importante: Cada um desses projetos existe em seu próprio universo narrativo; não estamos construindo um “universo Marvel” integrado, e sim vários universos originais paralelos. Isso nos dá liberdade de tonalidade e diversifica riscos – se um gênero saturar, outro está em alta. O elo comum é a estética autoral de Lucas e da equipe IHC, que preza por criatividade visual, histórias envolventes e conexão com elementos culturais (brasileiros ou universais).

 

Nossa meta a médio prazo é conseguir produzir diversos filmes por ano, em gêneros variados, alimentando tanto nossa comunidade online quanto o circuito de festivais e cinemas. Com a estrutura certa, poderemos ter, por exemplo, 4-6 longas-metragens e 3-6 séries de conteúdos curtos ou 1 série de conteúdo longo, produzidos anualmente, intercalando projetos menores (de rápido consumo online) com projetos maiores (lançamentos comerciais). Esse pipeline robusto também nos permite sempre ter novidades para alimentar a comunidade e atrair patrocínios recorrentes.

Lições aprendidas e mudança de estratégia

Apesar dos diferenciais acima, reconhecemos que no modelo passado cometemos equívocos estratégicos – e é a compreensão disso que impulsiona nossa nova estratégia atual.

Historicamente, o IHC operou de forma projeto a projeto, seguindo o modelo tradicional: cada filme ou campanha era pensado isoladamente, com esforços focados apenas até a entrega final. Não cultivamos uma comunidade própria contínua ao longo do tempo.

 

Cada projeto atraía uma audiência específica momentaneamente, mas após sua conclusão não havia um trabalho de retenção, nutrição e comunicação contínua com esse público para convertê-lo em uma base fiel da produtora.

 

Nossos números de seguidores e inscritos, portanto, nunca foram impressionantes – não por falta de qualidade nos conteúdos (pelo contrário, os projetos sempre tiveram ótima recepção do público atingido), mas por falta de estratégia de consolidação de audiência.

 

Exemplo – O case Coração de Neon: ao lançar Coração de Neon nos cinemas (em março/2023), enfrentamos obstáculos enormes:

  • Era o período pós-pandemia, o pior momento histórico do cinema nacional em termos de público (hábito do público alterado e concorrência massiva de Hollywood).
     

  • Não tínhamos experiência prévia em distribuição e inicialmente buscamos distribuidores terceiros, mas as propostas eram desanimadoras (alguns queriam vender barato direto para streaming, o que impediria recuperar o investimento e daria pouca visibilidade).
     

  • Determinado a dar ao filme a estreia que merecia, Lucas fundou a própria distribuidora e assumiu a distribuição sem conhecimento prévio, aprendendo em tempo real. Compramos um espaço no Marché du Film em Cannes para exibir o filme a compradores internacionais no Festival de Cannes, realizando uma sessão de mercado com casa cheia no Olympia (exibidores e produtores internacionais) – um feito notável, já que exibições de mercado raramente atraem tanta atenção.
     

  • De volta ao Brasil, lutamos para emplacar o filme nos cinemas nacionais. Com apoio da Dolby e muita insistência, Lucas pessoalmente contatou rede por rede, garantindo uma estreia relativamente ampla (foram cerca de 115 salas na primeira semana, algo incomum para um indie). Contudo, sofremos com a falta de “braço” de marketing e poder de negociação das grandes distribuidoras: salas e horários ruins (sessões à tarde em vez de noites de fim de semana), concorrência de blockbusters (Pânico, John Wick estreando simultaneamente), e o rápido corte de salas – caímos para 32 salas na segunda semana. Assim, mesmo com críticas positivas e buzz inicial, o filme não teve chance de performar nas bilheterias. Quando o público descobria que o filme estava em cartaz nos cinemas, ele rapidamente era retirado da programação.
     

Essa experiência “traumática” evidenciou nosso principal ponto fraco até então: a ausência de uma comunidade própria forte e de canais diretos para o público. Ficamos reféns de intermediários (sejam distribuidores tradicionais ou algoritmos de plataformas) para alcançar as pessoas.

A lição aprendida é clara: precisamos construir e se relacionar diretamente com a nossa audiência de forma permanente utilizando cases validades como referência, projeto após projeto, criando uma base leal que acompanhe todos os lançamentos do estúdio. Assim nasceu a mudança de estratégia da IHC – de um modelo B2B/tradicional para um modelo D2C (direct-to-consumer) focado em comunidade.

Estratégia de Construção de Comunidade

A nova estratégia do IHC Studio coloca a comunidade de fãs no centro. Em vez de depender de grandes campanhas massivas para cada filme isolado, investiremos continuamente em atrair, engajar e fidelizar um público próprio que consumirá diversos conteúdos nossos ao longo do ano. O plano divide-se em etapas:

1.  Aquisição Inicial de Fãs (Lead Generation)

Começaremos alavancando um ativo já existente e de alto valor: o filme Coração de Neon. Embora já lançado comercialmente, ele será reutilizado como uma “isca” gratuita para atrair novos fãs.

  • Campanha de Palavra-chave nas Redes: Criaremos anúncios nas redes sociais (Instagram, TikTok, Facebook, Youtube) com um teaser/trailer curto de Coração de Neon convidando as pessoas a assistirem gratuitamente. O CTA (call to action) será algo como: “Comente NEON para receber o filme completo de graça.” Essa estratégia já foi testada em 2024 com resultados impressionantes: investindo apenas R$950 em anúncios, obtivemos cerca de 1.890 leads (pessoas que comentaram e se cadastraram para ver o filme), ou seja, um custo de aquisição baixíssimo (~R$0,50 por lead). Isso provou a eficácia do conceito: um filme de qualidade e alto valor percebido é um incentivo poderoso para o público se registrar voluntariamente, fornecendo contato (email/WhatsApp) em troca do acesso gratuito.

  • Automação de Entrega: Utilizaremos ferramentas de automação (como ManyChat, integração com Instagram/Facebook API, ou N8n) para que assim que o usuário comentar a palavra-chave, ele receba automaticamente uma mensagem com um link não-listado do YouTube para assistir ao filme, mediante cadastro rápido. Esse processo será escalável e contínuo: manteremos a campanha ativa por meses, nutrindo um fluxo constante de novos leads chegando. Cada novo membro da comunidade entra pelo “funnel” do filme gratuito e posteriormente será nutrido com mais conteúdos (ver próximo item).

  • Infraestrutura de Base de Dados: Todos os leads coletados serão centralizados em um CRM (provavelmente HubSpot ou ActiveCampaign). Lá conseguiremos segmentar, gerenciar comunicações e acompanhar taxas de conversão. Em paralelo, construiremos chatbots e fluxos de mensagens automatizadas (via WhatsApp, Telegram ou email) para entregar o link do filme instantaneamente e já iniciar um relacionamento (por exemplo, enviando uma mensagem de boas-vindas em nome do diretor Lucas, agradecendo o interesse e introduzindo a comunidade).

Atualmente, nossa base inicial conta com ~10.500 seguidores no Instagram do Coração de Neon e ~5.000 contatos cadastrados de ações anteriores. Esses números ainda são modestos, mas já validaram o conceito e servem como ponto de partida. Temos um grupo de fãs fidelizados. Com a campanha retomada e ampliada (agora dispondo de recursos e foco), projetamos crescer rapidamente essa base.

Observação importante:

Temos em caixa inclusive, já aprovada (e disponível) uma linha de crédito do BRDE de R$1,8 milhão, parte da qual pode ser destinada a impulsionar marketing e aquisições de audiência iniciais.

2.  Conteúdo contínuo e engajamento da comunidade

Uma vez que o potencial fã entra na comunidade (ou seja, assistiu ao filme gratuitamente e demonstrou interesse), o próximo passo é engajá-lo com conteúdo recorrente e construir um relacionamento de longo prazo. Para isso, vamos operar como um canal de entretenimento digital (uma espécie de “IHC TV” nas plataformas online):

  • Criação de um Canal no YouTube (IHC TV): Apostaremos fortemente no YouTube como nossa “emissora” principal. Acreditamos que o YouTube – já mais assistido que plataformas de streaming nos EUA e em crescimento semelhante no Brasil com a popularização das Smart TVs – é a TV do futuro. Ter um canal próprio nos permite controle total sobre a distribuição e monetização direta via inscritos.

No canal IHC iremos publicar diversos formatos:

Podcast em vídeo semanal

O podcast oficial da IHC TV.

Um programa estilo talk-show/podcast, apresentado por Lucas (ou outro creator do grupo IHC) e convidados, debatendo sobre cinema, bastidores de produções, cultura pop, música e atualidades do entretenimento.

 

Esse podcast posicionará a IHC como voz ativa na comunidade cinematográfica, atrairá interessados no tema e servirá para promover nossos projetos em andamento.

Colaboradores e novos talentos

Uma das missões da IHC é revelar novos talentos tanto na frente quanto atrás das câmeras. Em nossos conteúdos, daremos espaço para novos criadores e artistas emergentes participarem (apresentadores convidados, atores em curtas, músicos independentes na trilha sonora, etc.).

 

Seremos uma espécie de hub de novos talentos, o que nos diferencia e adiciona frescor constante ao canal. Ao mesmo tempo, continuaremos aproveitando nomes já famosos localmente para impulsionar o alcance.

Entrevistas e colabs com criadores

Traremos influenciadores, atores e artistas para participações no canal – seja no podcast, seja em esquetes, desafios, etc. Pessoas como atores conhecidos nacionalmente, músicos e criadores populares podem colaborar, emprestando sua audiência para nós e vice-versa.

 

Isso acelera o crescimento da comunidade através de crossovers de público. Temos acesso a muitos desses talentos e, se necessário, podemos contratá-los para aparições estratégicas.

Calendarização e frequência

Nos comprometemos a uma cadência mínima de 3 conteúdos semanais relevantes. Essa consistência é crucial para algoritmos e para hábito do público.

 

Internamente, iremos estruturar a equipe (ver seção de equipe) para garantir volume e qualidade de produção contínua de conteúdo, sem sobrecarregar indivíduos.

Lançamentos e anúncios exclusivos

 O canal será o palco onde novos trailers, teasers, anúncios de elenco e projetos da IHC sairão em primeira mão.

 

Os membros da comunidade terão assim notícias em primeira mão e motivos para acompanhar continuamente. A comunidade nunca fica sem conteúdo novo!

Bastidores e diário de produção

Conteúdo mostrando o “making of” dos nossos filmes, vlogs das filmagens, testes de efeitos (incluindo uso de IA), etc.

 

Isso gera proximidade – a audiência se sente parte do processo, criando torcida pelos projetos. A comunidade se envolve com a jornada, contribuindo para o efeito "binge-watching".

Interação nas redes sociais

Além do YouTube, manteremos presença ativa no Instagram, TikTok e X (além de grupos de WhatsApp/Telegram e Discord para membros hardcore). Conteúdos rápidos como reels, shorts, memes dos nossos filmes, enquetes e bastidores do dia-a-dia do estúdio manterão o público aquecido diariamente.

 

Fomentaremos desafios e participações do público (por exemplo, concursos de fã-art, voto em ideias de roteiro, etc.) para que a comunidade sinta-se verdadeiramente parte do estúdio.

Quadros educativos (Infoproduto Free)

Aproveitando que temos um curso extenso pronto (“Cinema Independente para Mentes Empreendedoras” com 27h gravadas), vamos fragmentar e disponibilizar partes desse curso gratuitamente no canal (por exemplo, dicas de produção, empreendedorismo no audiovisual, uso de IA no cinema).

 

Ao compartilhar conhecimento de qualidade, nos tornamos autoridade e atraímos aspirantes a cineasta, estudantes e curiosos – ampliando a comunidade e também preparando terreno para produtos pagos (curso completo, workshops, etc).

 

O braço educacional do IHC studio é a IHC Academy que será focada 100% em AI Filmmaking.

Festivais de filmes AI com prêmios em dinheiro

Inspirado no modelo do Curious Refuge, a IHC Studio organizará festivais periódicos de curtas-metragens criados com ferramentas de IA, abertos para a comunidade de artistas, criadores e entusiastas. Esses festivais funcionarão como espaço de descoberta de talentos e laboratório criativo, permitindo que qualquer pessoa submeta suas obras dentro de um tema proposto.

 

Os vencedores — selecionados por júri técnico e votação popular — receberão prêmios em dinheiro, mentoria com o time da IHC e a possibilidade de ter seus curtas integrados ao catálogo oficial do estúdio.

 

O festival também funcionará como motor de engajamento e alcance, estimulando a produção contínua e a circulação de conteúdo autoral com baixo custo e alto impacto cultural, consolidando a IHC como referência no movimento global de cinema AI-first.

No cerne dessa estratégia de engajamento está criar uma cultura e senso de pertencimento. Queremos que o fã veja a IHC não apenas como “aquela produtora de tal filme”, mas como uma comunidade da qual ele tem orgulho de fazer parte – quase como um clube de entretenimento onde ele consome conteúdo, aprende, interage, pode trabalhar em projetos e até influencia os rumos das produções.

3.  Ferramentas e automação de relacionamento

Para dar conta da gestão dessa comunidade crescente de forma inteligente e escalável, a IHC fará uso intenso de ferramentas tecnológicas e automação:

  • CRM e Nutrição Automatizada: Conforme citado, plataformas como HubSpot/ActiveCampaign serão usadas para segmentar a base (por interesses, nível de engajamento, região etc.) e para montar fluxos de nutrição por e-mail e mensagem. Ex: após assistir Coração de Neon, o usuário pode entrar num fluxo que dias depois envia uma pesquisa rápida perguntando o que ele achou do filme, ou oferecendo conteúdo relacionado (como um vídeo de bastidores) e já divulgando para ele se inscrever no YouTube. Tudo isso programado antecipadamente.
     

  • Chatbots e IA Conversacional: Pretendemos integrar chatbots inteligentes (via ManyChat ou mesmo usando APIs do OpenAI) em nossos canais de contato. Isso nos permitirá responder dúvidas frequentes automaticamente, enviar recomendações personalizadas e até conduzir interações lúdicas (por exemplo, um AI Agent assumindo persona de um personagem do filme interagindo com os fãs). A meta é que nenhum fã fique sem resposta ou engajamento por falta de equipe – a automação dará conta do grosso das interações repetitivas, liberando a equipe humana para interações mais aprofundadas.
     

  • Plataformas de Comunidade: Avaliaremos uso de plataformas dedicadas de comunidade (como Discord ou Reddit) para congregar os fãs mais engajados em discussões livres. Isso pode crescer organicamente a partir do momento que a base inicial estiver estabelecida via Instagram/WhatsApp/YouTube. Essa plataforma servirá para crowdsourcing de ideias e aproximação direta entre fãs e criadores.
     

Monitoramento de Métricas: Faremos uso de ferramentas de análise (Google Analytics, YouTube Studio Analytics, etc.) para monitorar constantemente o engajamento e crescimento. Teremos metas claras de abertura de emails, watch time dos vídeos, retenção de audiência, etc., e ajustaremos a estratégia rapidamente conforme os dados indicarem o que funciona melhor.

4.  Utilização de IA e tecnologias de vanguarda

Uma vantagem marcante do IHC é nossa disposição em adotar as tecnologias mais avançadas para ganhar eficiência e criatividade. Nesta nova fase, a Inteligência Artificial (IA) será incorporada em diversos processos:

  • Criação de Conteúdo com IA: Ferramentas de geração de imagens (MidJourney, Stable Diffusion, Veo3, Kling, DALL-E, etc.) serão usadas para concept art, storyboards rápidos, prototipação visual de cenas e até materiais de marketing (posters variantes, por exemplo). Modelos de geração LLM (como GPT-4 e derivados) nos ajudarão em brainstorms de roteiro, sinopses, naming de projetos e até na personalização de mensagens para fãs em escala. Vamos integrar soluções como OpenAI API diretamente em nossos fluxos de trabalho (via plataformas low-code como o N8n citado) para bots autônomos executando tarefas criativas e operacionais.
     

  • Produção Remota e Colaborativa: Já operamos em grande parte em formato “home office” e pretendemos continuar assim, ampliando com ferramentas de colaboração online. Softwares de revisão de vídeo na nuvem, gestão de projeto via Notion/Asana, e reuniões virtuais frequentes nos permitem coordenar uma equipe distribuída geograficamente, reduzindo custos fixos de escritório e ampliando nosso leque de talentos (podemos trabalhar com pessoas de qualquer lugar).
     

  • Espaço Multi-plataformas: Um espaço será alugado, adquirido ou concessionado para que estrategicamente eventos e produções possam acontecer in-house. Um espaço não é 100% necessário, mas ele aumenta a percepção de autoridade, principalmente para facilitar a captação de recursos e o olhar da comunidade. Ex: graças ao primeiro estúdio do IHC em Curitiba foi possível realizar centenas de eventos de networking, acelerando o crescimento e contratos assinados.
     

  • LTX Studio e plataformas experimentais: Estamos de olho em plataformas emergentes (citadas internamente como LTX Studio, plataformas chinesas de criação, etc.) e adotaremos qualquer ferramenta que dê vantagem competitiva. O princípio é: não economizar em tecnologia que possa nos poupar tempo ou abrir novas possibilidades criativas. Essa mentalidade tech-savvy é rara no meio audiovisual tradicional e nos coloca passos à frente em produtividade.

 

Em resumo, nossa estratégia de comunidade combina um funil inteligente de aquisição (produto gratuito de alto valor em troca de cadastro) com conteúdo consistente e variado para retenção e um toque de alta tecnologia para escalar e inovar na gestão do público. É assim que pretendemos chegar rapidamente a dezenas ou centenas de milhares de fãs leais, prontos para consumir e promover nossos lançamentos.

Ex de filmes produzidos de forma híbrida com IA, sendo:

 

  • Critterz (2023): curta-metragem 3D híbrido - personagens criados por IA e animação e finalização feita de forma tradicional.

  • Here (2024): drama de longa-metragem híbrido - mistura live-action, VFX tradicional com efeitos em IA, economizando tempo e recursos em pós-produção.

  • Hanaa (2025): curta-metragem feito quase 100% por IA, com apenas algumas inserções de imagens reais.

Monetização e modelo de negócio

Com a comunidade criada e engajada, o IHC terá diversas frentes para monetizar essa audiência e seus conteúdos. Nossa visão de modelo de negócio é diversificada para maximizar receitas e diluir riscos:

1.  Fontes de receita principais

1. Patrocínios via Leis de Incentivo (Renúncia Fiscal) com parceiros fidelizados:

 

Essa é uma fonte chave de financiamento de nossas produções e operações. A ideia é viabilizar projetos aprovados em mecanismos como a Lei do Audiovisual (federal) ou leis de incentivo estaduais/municipais brasileiras, obtendo patrocínios de empresas que abatem impostos em troca de visibilidade.

 

O foco inicial é conseguir 5 a 10 empresas mantenedoras que aportem valores significativos (idealmente até R$1 milhão cada, anualmente) em troca de exposição institucional em nossos conteúdos e projetos culturais. Esse modelo, utilizado por grandes players (Paris Filmes, O2 Filmes, etc., que captam facilmente > R$10 milhões por ano), permite que tenhamos orçamento garantido para produzir vários projetos sem depender das bilheterias ou venda direta imediata.

 

Em contrapartida, entregamos aos patrocinadores visibilidade de marca atrelada a conteúdo de qualidade e acesso à nossa comunidade engajada (um público jovem, antenado e formador de opinião em cultura). Com os investidores estratégicos que buscamos (que têm networking forte), acreditamos ser possível captar em 2025 pelo menos R$5 milhões via leis de incentivo para iniciar a operação e projetos – número que pode crescer nos anos seguintes conforme comprovarmos resultados.


Exemplos de captações feitas por produtoras e distribuidoras nos últimos 2 anos no Brasil:

2. Patrocínios Diretos e Publicidade (Mídia): 

Além da renúncia fiscal, visamos atrair anunciantes comerciais diretos interessados em acessar nossa audiência. Ao nos estabelecermos como um canal digital de nicho (cultura pop, cinema e música) com, digamos, 100 mil ou mais seguidores engajados, nos tornamos atrativos para marcas que queiram fazer publi-posts, merchans em vídeos, patrocinar quadros do canal ou eventos.

 

Já temos experiência em intermediar publicidade para influenciadores e sabemos que contratos iniciais nessa seara podem variar de R$15 mil a R$100+ mil por mês dependendo do alcance e engajamento. Por exemplo, poderíamos ter um patrocínio fixo de uma marca de tecnologia para o podcast semanal, ou uma marca de cerveja patrocinando uma websérie musical que lancemos. Essa receita de mídia tende a se tornar significativa conforme a comunidade cresce – tornando a IHC quase como um veículo de comunicação segmentado.

3. Infoprodutos e Educação:

 

Já possuímos conteúdo educacional valioso (o curso de 27h mencionado). Poderemos monetizá-lo oferecendo uma versão premium paga, bem como novos cursos com foco em AI Filmmaking e workshops relacionados a audiovisual, roteiro, atuação, etc.

 

O segmento de educação online tem tickets médios relevantes (cursos variando de R$100 até R$2.000 dependendo da profundidade). Também podemos lançar livros e e-books com margens altas sobre custo. O selo de educação do IHC Studio é a IHC Academy.

4. Venda de produtos e merchandising:

Com a base engajada de fãs, podemos monetizar através de produtos físicos e digitais, mesmo não sendo uma receita tão significativa, o segmento “Merch” ajuda na criação de cultura:
 

  • Merchandising Oficial: Iremos oferecer itens relacionados aos nossos IPs: pôsteres autografados, camisetas, bonés, colecionáveis, quadrinhos etc. Esses itens geram receita extra e reforçam o senso de comunidade (fãs adoram possuir algo do universo que curtem). Utilizaremos a princípio modelos print-on-demand e dropshipping (via plataformas como Gelato) para minimizar custo e risco em estoque – os produtos são fabricados e enviados sob demanda, com parte da receita revertida para nós.
     

  • Ingressos e Experiências: Conforme lançarmos novos filmes, podemos vender ingressos antecipados exclusivos para membros da comunidade, incluindo benefícios (ex: ingresso para pré-estreias com presença do elenco, eventos exclusivos, meet & greet). 

Em síntese, nosso modelo de negócios captura valor em duas camadas:

  1. financiamento de produção (via patrocínios incentivados) para viabilizar os conteúdos aproveitando benefícios fiscais de fomento à indústria brasileira;

  2. monetização da audiência (via publicidade e venda direta de produtos/ingressos). Essa diversificação nos dá resiliência e maximiza as fontes de entrada de recursos, pois podemos produzir globalmente com valor Brasil.


Alguns cases com caminhos similares porém sem a possibilidade de fomento:

2.  Produtos e ofertas pagas para a comunidade

Detalhando alguns dos primeiros produtos/serviços pagos que ofereceremos aos membros da comunidade:

  • AI Filmmaking Academy com o label IHC Academy: Para os entusiastas de cinema e AI na comunidade, ofereceremos o curso “Cinema Independente para Mentes Empreendedoras” completo (provavelmente em uma plataforma EAD ou até via YouTube com acesso restrito a membros pagantes). Esse curso, com 27h de conteúdo valioso sobre produção audiovisual e mercado, pode ser vendido numa faixa de R$500 a R$2.000 dependendo do formato e suporte oferecido. Membros engajados poderiam ter desconto ou condições especiais, incentivando a conversão. Além desse produto já pronto, iremos criar novos cursos focados em GEN-AI para acelerar o desenvolvimento do estúdio como mostra o case da Curious Refuge da Dinamarca.
     

  • Clube de Assinatura / Membros: Planejamos implementar um clube de membros no YouTube (YouTube Memberships) ou em plataforma própria, onde por uma assinatura mensal acessível (ex: R$10, R$20 ou R$50 dependendo do nível) o fã recebe conteúdo exclusivo: vídeos extras, bastidores aprofundados, lives mensais exclusivas com equipe, nome nos créditos de projetos, etc. Esse modelo de recorrência gera receita previsível e aumenta vínculo (pois quem paga mensalmente tende a consumir mais para aproveitar o investimento). Podemos ter tiers (níveis) de assinatura, desde um básico com acesso antecipado a trailers até um premium que inclui envio de merch semestral ou convites para eventos.
     

  • Experiências VIP e Ações Coletivas: Como citado, ofertar ingressos antecipados e packs para eventos de lançamento. Ex: um combo fã de R$100 que inclui ingresso na pré-estreia + pôster + meet & greet.
     

  • Licenciamento de Conteúdo: Em paralelo ao oferecimento gratuito para a comunidade, não descartamos monetizar nossos conteúdos em plataformas tradicionais onde fizer sentido. Por exemplo, após usar Coração de Neon como ferramenta de captação de fãs por um período, podemos licenciá-lo para um grande streaming ou TV por assinatura, gerando renda (ainda que, como mencionado, sem comunidade estabelecida isso seria pouco dinheiro – mas com um público forte, aumentamos o valor percebido do conteúdo). Da mesma forma, futuros filmes podem ter janelas de exibição: primeiro para a comunidade (talvez grátis ou acesso premium), depois para cinema/TVOD pago para o público geral.

  • Merch: Logo na largada, disponibilizaremos pôsteres oficiais autografados por elenco e equipe do Coração de Neon para aproveitar a comunidade engajada já existente, camisetas temáticas do filme, bonés e possivelmente itens colecionáveis limitados (como uma réplica em miniatura do carro “Coração de Neon”). Esses itens celebram o universo do filme que eles acabaram de assistir e gerarão receitas iniciais. Conforme novos projetos sejam lançados, ampliaremos o catálogo de merch para cada IP.

3.  Política de preços e ticket médio

Os preços dos produtos/serviços serão definidos visando equilíbrio entre acessibilidade (para atrair volume) e geração de valor:

  • Assinatura de Membros: Faixa R$10 a R$50/mês. Devemos testar qual valor traz mais adesão sem excluir fãs. Possivelmente múltiplas opções (ex: R$10 básico, R$30 intermediário, R$50 VIP).
     

  • Cursos/Infoprodutos: Cursos curtos ou gravados podem ficar na faixa R$100 – R$500; cursos completos ou mentorias avançadas podem chegar a ~R$2.000. Podemos oferecer parcelamento para facilitar.
     

  • Merchandising: Itens como pôsteres custam ~R$20 para produzir e podem ser vendidos a ~R$60 autografados (frete por conta do comprador). Camisetas custom on-demand têm custo variável (~R$50) e podem ser vendidas a R$80-100 conforme a margem desejada (15-20% margem inicialmente, priorizando volume e divulgação da marca). Livros (impressos ou digitais) com conteúdo exclusivo podem ficar em R$30-50.
     

  • Ingressos e Eventos: Dependerá do padrão local, mas ingressos de cinema giram R$20-50 no Brasil hoje; para eventos especiais podemos precificar mais alto agregando valor (coquetel, brindes etc.).
     

  • Cotas de Filme/Investimento de Fã: Aqui o “preço” é variável conforme projeto, mas pensar em cotas acessíveis a partir de R$500 ou R$1.000 para não elitizar demais a participação.
     

Nossa estratégia é manter preços atrativos o suficiente para converter cerca de 1-3% da base de fãs em compradores, o que é uma taxa de conversão típica em comunidades online. Ou seja, de cada 100 membros gratuitos, 1 a 3 virarão assinantes pagantes ou compradores de algum produto. Com uma base grande, isso gera renda significativa.

Mesmo os 97% que consumirem só o gratuito ainda nos geram valor (aumentam números de audiência para atrair patrocinadores, dão boca a boca, etc.). Portanto, equilíbrio entre valor monetário e valor de engajamento é essencial ao precificar – preferimos mais gente engajada pagando pouco do que poucos pagando muito e o resto dispersando.

4. Comunidade participativa e referência A24

Um ponto importante no nosso modelo é aproximar o público do processo criativo, inspirando-se em movimentos de fãs e até em abordagens de alguns estúdios indie internacionais. Assim como a A24 construiu uma base de seguidores leais por sua curadoria de filmes cult e interações autênticas, a IHC quer ir além: queremos que os fãs façam parte do universo. Como isso ocorre na prática:

  • Envolvimento em Decisões Criativas: Podemos submeter algumas decisões aos fãs (sem perder a direção artística, claro). Ex: votação de dois pôsteres alternativos para escolher o oficial de um filme; concurso para fãs enviarem ideias de nome de personagem ou música para trilha; beta-testers da comunidade assistindo um corte preliminar e dando feedback antes do lançamento oficial. Essa co-criação controlada dá senso de propriedade ao público.
     

  • Transparência e Narrativa da Jornada: Compartilharemos nos conteúdos a jornada da empresa e dos projetos – desafios de orçamento, bastidores de captação de recursos, vitórias e fracassos. Essa honestidade no storytelling corporativo gera identificação (o público “torce” pela IHC como se torce por um protagonista em busca de um sonho).
     

  • Crowdfunding e Equity do Público: No futuro, iremos formalizar um programa onde os fãs possam de fato investir em determinados filmes e obter retorno financeiro proporcional. Isso os tornaria literalmente sócios dos IPs, replicando casos de sucesso onde comunidades financiaram produções (Kickstarter, Catarse, etc.), mas num modelo recorrente e integrado ao estúdio.

Em suma, a comunidade não será passiva, apenas consumidora; ela será parte ativa do ecossistema IHC – e isso é algo que nenhum grande estúdio tradicional oferece hoje. Essa conexão é nossa promessa de valor emocional, não só financeira.

Equipe e estrutura operacional

Para executar tudo que foi exposto, a IHC conta com uma equipe núcleo experiente e versátil, além de parceiros e colaboradores estratégicos. A filosofia é ter um time fixo relativamente enxuto (multidisciplinar) para tocar a operação do estúdio e coordenar projetos, e expandir com freelancers conforme necessidades de cada produção.

1.  Time principal e competências-chave

Atualmente delineamos uma equipe central de aproximadamente 15 pessoas (podendo crescer até 20 no médio prazo). Abaixo um esboço inicial de equipe englobando papéis e competências principais:

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CEO / Diretor Criativo (Lucas Estevan Soares)

Fundador e alma criativa da IHC, Lucas acumula funções de produtor executivo, roteirista e diretor em muitos projetos. Ele lidera a visão artística do estúdio e também atua como porta-voz público (apresentando eventos, podcasts, etc.). Com sua experiência prática em todos os departamentos (Lucas literalmente já fez de tudo em um set, de operar câmera a editar som), ele garante que a cultura “mão na massa” permeie a equipe. Como artista, Lucas também estará à frente de alguns projetos (dirigindo filmes específicos, ou atuando neles quando for o caso). Essa flexibilidade é um trunfo – um CEO que entende profundamente a criação e execução no campo.

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COO / Produtora Executiva (Rhaissa Gonçalves)

Cofundadora, responsável pela operação e gestão do dia a dia. Rhaissa organiza cronogramas, orçamentos, contratos e logística dos projetos.

 

Ela complementa Lucas ao manter a casa em ordem – garantindo que as ideias mirabolantes se concretizem dentro do prazo e recursos, mas também participa como artista e criadora. Também participa da criação de IPs e do desenvolvimento, ajudando a formatar projetos para editais e patrocinadores.

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Líder de Marketing e Comunidade

Profissional sênior a ser contratado, com expertise em marketing digital, SEO, redes sociais e growth. Será responsável por toda a estratégia de aquisição de audiência e engajamento: gestão de anúncios, SEO do canal, parcerias com influenciadores, campanhas virais, etc.

 

Este papel é crucial para alcançar nossos objetivos de comunidade; buscamos alguém versado tanto em dados (analytics, funil) quanto em branding criativo.

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Líder de GEN-AI e TECH

Profissional sênior a ser contratado com profundo conhecimento em VFX, Pós-Produção e GEN-AI para coordenar o núcleo de produção AI da produtora.

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Social Media Manager

Profissional focado na criação de conteúdo diário para redes, interação com usuários, monitoramento de tendências e gerenciamento dos perfis da IHC (X, Discord, Insta, TikTok, YouTube community). Deve ser altamente competente em design rápido (memes, artes), redação de posts e timing de publicação.

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Editores de Vídeo (2 a 3 pessoas)

Teremos editores fixos na equipe para dar vazão à quantidade de vídeo que iremos gerar (podcasts, bastidores, trailers, etc.). Domínio de edição ágil, design motion e, de preferência, conhecimento de técnicas de otimização para YouTube (edição que maximize retenção). Com a quantidade de conteúdo, pelo menos 2 editores dedicados são necessários inicialmente.

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Diretor de Som / Engenheiros de Áudio

O som é parte fundamental da experiência audiovisual. Temos como sócio e parceiro Gustavo Andriewiski (engenheiro de som e sócio da Delarte, RJ - o maior estúdio de dublagem do Brasil) que atua como consultor e possível supervisor de som nos filmes.

 

Além dele, contamos com colaboradores frequentes como Vitor Chico e Thiago Machosky, profissionais de áudio prontos para assumir mixagem, design de som e finalização dos projetos. Ter essa expertise de som na equipe nos diferencia (como visto em Coração de Neon, pioneiro em Dolby Atmos).

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Consultor de Pós-produção (VFX/Correção)

Temos o apoio de Guilherme Ferreira para otimizar custos e processos na pós-produção (edição final, color grading, efeitos visuais). Ele auxilia a implementar fluxos mais baratos (uso de ferramentas open-source quando possível, parcerias com estúdios) mantendo qualidade. Lucas também oferece suporte de otimização de pós-produção.

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Head de Distribuição e Comercial (Rodrigo Siqueira)

Profissional atualmente na distribuidora Cinecolor, que deverá somar ao time trazendo know-how de distribuição nacional e networking com exibidores e plataformas. Rodrigo poderá cuidar desde negociações de janela de cinema até vendas internacionais, bem como ajudar a formatar projetos para serem atraentes comercialmente.

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Roteiristas e Diretores Associados

Em vez de contratarmos roteiristas fixos, adotaremos um formato de colaboração aberta: promoveremos concursos e laboratórios de roteiro para selecionar boas histórias (especialmente em gêneros que queremos atingir). Roteiristas identificados poderão ser contratados por projeto ou por temporada de desenvolvimento. O mesmo vale para diretores: Lucas dirigirá alguns filmes-chave, mas queremos trabalhar também com novos diretores talentosos alinhados à visão do estúdio (podemos incubar diretores estreantes em curtas antes de longas, por exemplo). Assim, não inchamos a folha fixa e ainda garimpamos talentos constantemente.

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Filmmakers Polivalentes (3-4 pessoas)

Teremos alguns cinegrafistas/diretores de fotografia e produtores de set fixos que sejam versáteis – capazes de operar câmera, luz, e até editar quando preciso. Essas pessoas formam o “esquadrão guerrilha” para produções ágeis: pequenos documentários, captação de eventos, cenas extras para redes sociais, etc., sem precisar de grandes equipes. Essencial para manter o fluxo de conteúdo sem grandes custos.

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Jurídico e Contábil (terceirizados)

Teremos escritórios parceiros cuidando das questões legais (contratos, propriedade intelectual, prestação de contas de leis de incentivo) e contabilidade, vitais principalmente quando começarmos a movimentar recursos de patrocínio (transparência e compliance serão prioridade para manter credibilidade junto a investidores e órgãos públicos).

Nosso time será multidisciplinar mas focado – isso significa que, embora cada um tenha sua especialidade primária, todos na equipe compartilham a mentalidade de “posso ajudar no que for preciso”. Por exemplo, em um set de filmagem, não haverá “estrelas intocáveis”: um editor pode segurar um rebatedor de luz, o social media pode operar o making-of, o diretor pode ajudar a montar cenário. Essa mentalidade de colaboração total, oriunda do cinema de guerrilha, diminui custos e aumenta a agilidade. É importante frisar que “multidisciplinar” não significa falta de foco, mas sim capacidade de transitar entre funções quando necessário, o que hoje, na era da IA e das equipes enxutas, é um diferencial para se reinventar constantemente.

2.  Estrutura por projetos vs. departamentos

A operação da IHC vai combinar dois modelos organizacionais de forma flexível:

  • Células Fixas (departamentos contínuos): Áreas como marketing/comunidade, administrativo/financeiro, jurídico e gestão de canais funcionarão de forma contínua, tocando as atividades do dia-a-dia que não param. Essas células dão suporte e constância à empresa, independentemente de um filme específico estar em produção.
     

  • Equipes por Projeto: Já a produção de filmes/séries em si ocorrerá em projetos com início, meio e fim, cada um montando sua equipe necessária. Quando um filme entrar em pré-produção, selecionaremos do nosso núcleo quem será alocado e contrataremos freelancers pontuais (atores, técnicos adicionais) conforme o escopo. Cada projeto terá um produtor responsável (podendo ser o próprio Lucas, Rhaissa ou alguém designado) que monta o time do projeto. Terminadas as filmagens e pós, aquela equipe temporária se dissolve (exceto o núcleo fixo).
     

  • Fluxo Anual Planejado: Planejaremos o calendário para ter sobreposição saudável: enquanto um filme grande está em filmagem, outro menor pode estar em pós-produção, e um terceiro em desenvolvimento de roteiro, por exemplo. A equipe fixa transita entre essas frentes conforme prioridade, mantendo todos ocupados sem ficarem sobrecarregados num único projeto apenas.

Esse arranjo híbrido garante flexibilidade e eficiência: não ficamos carregando mais funcionários fixos do que o necessário em tempos ociosos, mas também não começamos do zero a cada projeto (pois o núcleo traz expertise contínua).

Em termos de volume de produção, nossa ambição com o aporte de investimento é atingir gradualmente um ritmo de vários lançamentos por ano. Na prática, a partir de 2026:

  • Longas-metragens: 2 a 5 por ano (sendo todos possivelmente via edital/patrocínio e outro via funding alternativo/crowd).

  • Conteúdos médios (médias, webséries, docuseries): 2 a 3 por ano, de menor orçamento, para alimentar canal e festivais.

  • Conteúdo curto (curtas, clipes, conteúdos web): fluxo contínuo mensal.

A equipe e estrutura serão calibradas para esse ritmo – sempre podendo expandir conforme mais recursos entrarem.

3.  Cultura de inovação e aprendizado contínuo

Por fim, um aspecto cultural forte: a IHC quer se firmar como uma “learning organization”, ou seja, uma empresa que está constantemente aprendendo e inovando. Estimularemos a equipe a:

  • Experimentar com novas ferramentas (ex: testar uma nova plataforma de IA de dublagem, ou um software beta de edição colaborativa).

  • Se capacitar continuamente, através de workshops internos, participação em eventos (como Rio2C, CCXP, cursos online).

  • Trocar de papéis eventualmente para entender desafios dos colegas (um roteirista acompanhando edição para escrever melhor pensando na montagem, etc.).

Essa cultura garante que a criatividade e eficiência andem juntas, e que a IHC permaneça na vanguarda das práticas do mercado.

Cronograma e próximos passos

Temos um cronograma de marcos importantes pelos próximos meses e anos, visando tornar concreta toda essa visão:

  • Setembro-Outubro 2025 – Lançamento da Campanha Comunidade: Prevemos iniciar oficialmente a grande campanha de aquisição de leads (“Comente NEON e assista grátis”) entre setembro e outubro de 2025. Nessa época, teremos todos os materiais prontos (vídeos pílula, automações configuradas) e já uma estrutura básica do canal YouTube e redes para receber os novos fãs. Esse lançamento pode inclusive ser alinhado com alguma data estratégica, como aniversário de 1 ano do lançamento nos cinemas ou similar, para termos gancho de imprensa.
     

  • Final de 2025 – Consolidação das Redes IHC Studio: No último trimestre, enquanto a campanha de Coração de Neon roda, começaremos a soltar regularmente os conteúdos no canal IHC (podcast piloto, vídeos do curso fracionados, etc.) para já ir engajando quem chega. Serão meses de muito aprendizado sobre o comportamento da comunidade, ajustes de formato e possivelmente primeiros experimentos de monetização simples (venda de alguns pôsteres para testar logística, por exemplo).
     

  • 2026 – Ano de Grandes Lançamentos: Este será o ano de colher os frutos:
     

    • Comunidade Engajada: Nossa meta é iniciar 2026 com uma base de pelo menos 50 mil leads cadastrados e 100 mil seguidores combinados nas redes. Mais importante que o número bruto, queremos um núcleo altamente engajado – aqueles 5-10 mil fãs hardcore que participam de tudo.
       

    • Lançamento de Coração de Neon X (2º semestre 2026): Com a provável aprovação no edital, iremos filmar o spin-off ao longo de 2026 e planejamos um lançamento grandioso possivelmente no final do ano. Diferente do primeiro filme, agora teríamos já uma comunidade nacional pronta para promovê-lo organicamente, realizando exibições exclusivas para fãs, gerando hype nas redes. Coração de Neon X poderá estrear simultaneamente nos cinemas tradicionais e em sessões especiais para a comunidade (talvez pré-estreias regionais organizadas por nós mesmos).
       

    • Outros Projetos 2026: Dependendo das captações, poderemos ter ao menos mais um longa em produção (talvez Caramelo e Tamarindo ou Cicatrizes de um Andarilho se conseguirmos parceria). Além disso, conteúdos serializados ou curtas para manter o fluxo – por exemplo, poderíamos lançar a série documental Lage Chic online e um curta de terror para Halloween, mostrando versatilidade.
       

    • Eventos e Aparições: Em 2026, faremos presença nos principais eventos de entretenimento e inovação do Brasil para divulgar a marca IHC: Rio2C, CCXP (Comic Con Experience), Cine PE, Gramado (festival) etc., seja através de participação oficial (mesas, estandes) ou ações de guerrilha (distribuição de brindes, flash mobs promocionais). Também consideramos organizar um Roadshow próprio nas capitais: pequenas premières de Coração de Neon X e showcases da IHC em cidades como Curitiba (nossa base), São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Floripa. Nessas ocasiões, Lucas estará no palco apresentando trailers dos próximos filmes, falando da comunidade, numa pegada semelhante ao que grandes distribuidoras fazem para exibidores (apresentar line-up anual), porém aberto a fãs.
       

    • Início do Clube de Assinaturas: Assim que tivermos conteúdo exclusivo suficiente e base engajada, implementaremos o YouTube Membership ou plataforma similar no decorrer de 2026, convertendo parte da audiência em assinantes pagantes. Também poderemos lançar a primeira campanha de financiamento coletivo para um projeto (por ex., levantar R$100 mil entre fãs para um curta específico, só para testar o modelo).
       

  • 2027 e além – Escala e Diversificação: A partir de 2027, com a comunidade sólida e vários cases de sucesso, a IHC poderá escalar:

    • Produções Internacionais: alavancar contatos para co-produções fora (por ex., ET-BR com estúdio americano, ou levar Cicatrizes de um Andarilho a filmar em vários países).

    • Ampliação do Catálogo: lançar 2+ filmes por ano e possivelmente entrar em distribuição de terceiros (usando nosso canal para lançar filmes de outros produtores alinhados à nossa linha, em modelo de label).

    • Monetização Matura: ter receita robusta de patrocínios fixos, assinaturas e vendas, tornando a operação sustentável e lucrativa sem depender exclusivamente de editais.

    • Possível Expansão Regional: replicar o modelo em outros países emergentes – por exemplo, levar o know-how da “comunidade + produção indie” para mercados da América Latina onde a fórmula também poderia funcionar, criando subsidiárias ou parcerias.

Esses passos podem ajustar conforme o contexto, mas em linhas gerais, o cronograma visa primeiramente construir a base (2025), depois entregar conteúdo de peso já com público (2026) e então acelerar o crescimento e retorno (2027+).

O que estamos buscando

R$10M por 20% da empresa

Alternativas proporcionais: R$5M por 10% / R$2.5M por 5%

O capital será usado para:

Comunidade

Construção e engajamento da comunidade digital.

Equipe e Espaço

Sustentação operacional da equipe e espaço por 24 meses.

Novos IPs

Criação, licenciamento e aceleração de novos IPs.

Plano Financeiro e Investimento

A sustentabilidade financeira da IHC virá de uma combinação das receitas já detalhadas (patrocínios, público, serviços) e de investimentos estratégicos agora no início para dar o impulso necessário. Nesta seção abordamos a estratégia de captação de recursos, estrutura de custos e potencial retorno para investidores/acionistas.

1.  Captação via Leis de Incentivo (Patrocínios Fiscalizados)

Como destacado, a captação incentivada será vital para financiar nossos projetos sem diluição de equity e com baixo risco. O plano é já em 2025 aprovarmos projetos culturais no valor total de ~R$5 milhões (somando um pacote de iniciativas: por ex., produção de 2 filmes, manutenção do canal cultural, realização de eventos e oficinas – tudo dentro do escopo cultural elegível). Com o suporte dos novos sócios que têm experiência e contatos, aproximaremos empresas de médio e grande porte interessadas em patrocinar.

Timing: O ano fiscal das empresas no Brasil geralmente tem planejamento de marketing definido até outubro/novembro. Por isso, queremos iniciar imediatamente as conversas para captar esse montante entre final de 2025 e início de 2026. Se conseguirmos 5 empresas investindo R$1M cada, atingimos a meta facilmente; ou 10 empresas investindo R$500k cada, etc. Dado o networking dos potenciais investidores parceiros (como Ricardo, que mencionou ter experiência em M&As e acesso a grupos maiores), acreditamos ser plausível. Inclusive, ao trazê-los formalmente ao grupo IHC, abrimos portas para patrocinadores que antes nem nos conheceriam.

Destino desses recursos captados: Importante esclarecer que o dinheiro de patrocínio incentivado tem destinação vinculada aos projetos aprovados. Porém, dentro do projeto podemos prever rubricas que ajudem na estrutura: por ex., no projeto “Manutenção do Canal IHC 2025/26” podemos incluir custos de equipe, equipamentos, marketing, etc., ou no projeto de um filme incluir percentuais de taxa de administração (até 10-15% é permitido pela lei) que podem remunerar a estrutura da produtora. Assim, parte desses R$5M serviria para custear equipe fixa, aluguel de estúdio/escritório se necessário, e outras despesas operacionais, cobrindo boa parte do nosso burn rate sem usar capital do investidor.

2.  Uso do Investimento Privado e Linha de Crédito

Paralelamente aos patrocínios incentivados (que são verba carimbada), teremos o investimento privado dos novos sócios e a linha de crédito do BRDE como fontes flexíveis de capital. Nossa ideia de uso para esses recursos é:

  • Montagem da Operação: contratação inicial da equipe-chave (marketing, social media, editores, etc.), garantindo pagamento de salários por pelo menos 18 meses-24 meses. Como mencionado, planejamos salários competitivos para atrair/reter talentos (fundadores ~R$40-60k, líderes ~R$15-25k, staff júnior abaixo disso). Com ~15 pessoas fixas, estimamos um custo mensal em torno de R$200k a R$300k. O investimento cobriria isso no ramp-up até que as outras receitas assumam.
     

  • Marketing e Aquisição de Usuários: uma parte significativa deve ser destinada a mídia paga e produção de conteúdo para realmente escalar a comunidade no primeiro ano. Ou seja, ampliação do orçamento de anúncios além dos R$950 de teste – talvez R$50k, R$100k investidos de forma otimizada podem render centenas de milhares de leads dado o CPA comprovadamente baixo. Isso é crucial para atingirmos as metas de base rapidamente.
     

  • Licenciamento/Aquisição de IPs complementares: Reservar um montante para licenciar conteúdos de terceiros ou adquirir direitos que interessem à nossa comunidade. Ex: licenciar filmes clássicos cult para exibir em nosso canal (gerando engajamento) ou comprar barato algum filme indie pronto que se encaixe na marca IHC, para distribuir nós mesmos à comunidade. Isso enriqueceria nosso catálogo sem esperar produzir tudo do zero.
     

  • Capital de Giro e Infraestrutura: Ter caixa para despesas diversas: viagens (Cannes, eventos internacionais onde promoveremos nossos filmes e buscaremos vendas), melhoras de equipamento (câmeras, estúdio próprio modesto para podcast/gravações in-house), contratação de serviços pontuais (design gráfico, programação para site/app da comunidade, etc.). Também servir como reserva para imprevistos de produção.
     

A linha de crédito de R$1,8M do BRDE, específica para audiovisual, provavelmente será utilizada para a criação de comunidade e pré-produção do Coração de Neon X (se necessário complementar edital) ou em outros projetos aprovados. Como é empréstimo, usaremos com parcimônia e foco em algo que gere retorno.

  • A entrada do investidor seria estruturada em troca de equity (participação societária). O capital investido se transformaria majoritariamente em ativo intangível (propriedade intelectual criada, base de usuários construída, valor da marca).

  • O investidor entra também aportando smart money (conhecimento, contatos). Por isso estamos dispostos a dar uma fatia generosa – porque o que nos importa é viabilizar o sonho de produzir sem parar, e não necessariamente manter 100% da empresa mas com recursos limitados.

3.  Estrutura de Custos Operacionais

Paralelamente aos patrocínios incentivados (que são verba carimbada), teremos o investimento privado dos novos sócios e a linha de crédito do BRDE como fontes flexíveis de capital. Nossa ideia de uso para esses recursos é:

  • Montagem da Operação: contratação inicial da equipe-chave (marketing, social media, editores, etc.), garantindo pagamento de salários por pelo menos 18 meses-24 meses. Como mencionado, planejamos salários competitivos para atrair/reter talentos (fundadores ~R$40-60k, líderes ~R$15-25k, staff júnior abaixo disso). Com ~15 pessoas fixas, estimamos um custo mensal em torno de R$200k a R$300k. O investimento cobriria isso no ramp-up até que as outras receitas assumam.
     

  • Marketing e Aquisição de Usuários: uma parte significativa deve ser destinada a mídia paga e produção de conteúdo para realmente escalar a comunidade no primeiro ano. Ou seja, ampliação do orçamento de anúncios além dos R$950 de teste – talvez R$50k, R$100k investidos de forma otimizada podem render centenas de milhares de leads dado o CPA comprovadamente baixo. Isso é crucial para atingirmos as metas de base rapidamente.
     

  • Licenciamento/Aquisição de IPs complementares: Reservar um montante para licenciar conteúdos de terceiros ou adquirir direitos que interessem à nossa comunidade. Ex: licenciar filmes clássicos cult para exibir em nosso canal (gerando engajamento) ou comprar barato algum filme indie pronto que se encaixe na marca IHC, para distribuir nós mesmos à comunidade. Isso enriqueceria nosso catálogo sem esperar produzir tudo do zero.
     

  • Capital de Giro e Infraestrutura: Ter caixa para despesas diversas: viagens (Cannes, eventos internacionais onde promoveremos nossos filmes e buscaremos vendas), melhoras de equipamento (câmeras, estúdio próprio modesto para podcast/gravações in-house), contratação de serviços pontuais (design gráfico, programação para site/app da comunidade, etc.). Também servir como reserva para imprevistos de produção.
     

A linha de crédito de R$1,8M do BRDE, específica para audiovisual, provavelmente será utilizada para a criação de comunidade e pré-produção do Coração de Neon X (se necessário complementar edital) ou em outros projetos aprovados. Como é empréstimo, usaremos com parcimônia e foco em algo que gere retorno.

Vale ressaltar que nossa intenção ao buscar investimento privado não é tanto usar esse dinheiro para tocar operações básicas (que, como visto, podemos cobrir via patrocínio), mas sim acelerar crescimento e garantir fôlego:

  • A entrada do investidor seria estruturada em troca de equity (participação societária). O capital investido se transformaria majoritariamente em ativo intangível (propriedade intelectual criada, base de usuários construída, valor da marca).

  • O investidor entra também aportando smart money (conhecimento, contatos). Por isso estamos dispostos a dar uma fatia generosa – porque o que nos importa é viabilizar o sonho de produzir sem parar, e não necessariamente manter 100% da empresa mas com recursos limitados.

4.  Projeções de Receita e Viabilidade

Fazer projeções exatas de receita neste modelo inovador é desafiador, mas podemos delinear cenários baseados em metas de audiência e conversão:

  • Receita via Patrocínio Incentivado: Se alcançarmos a meta de ~R$5M captados em 2025/26, isso se traduz em ~R$1.5-2M por ano em 2026-2027 de orçamento de projetos (descontando comissões e custos). Poderíamos repetir esse ciclo a cada ano fiscal, inclusive aumentando para R$10M anuais à medida que tivermos mais projetos aprovados e cases de sucesso para mostrar a patrocinadores. Muitas produtoras fazem disso receita recorrente, e podemos também.
     

  • Receita via Público (ano 1-2): Suponha que em 2026 tenhamos 100k seguidores, dos quais 50k cadastrados. Se ~2% virar assinante pagante a R$15/mês médio, são 1.000 pessoas = R$15k/mês (R$180k/ano). Venda de merch e cursos, sendo conservadores, mais uns R$100k/ano (poucos milhares de unidades vendidas). Bilheteria/TVOD dos filmes pode não ser enorme inicialmente, mas pode trazer outros R$100-200k em 2026 via Coração de Neon X e licenciamento do primeiro filme.
     

  • Receita via Patrocínio Direto/Publicidade: se o canal performa bem, podemos fechar por exemplo 2 contratos de R$20k mensais em 2026 para patrocínio de podcast e web-série = R$40k/mês (R$480k/ano).
     

Somando esses elementos, vemos que em 2026/27 já seria possível atingir receita anual na casa de R$3-5 milhões, suficiente para sustentar a operação e dar pequeno lucro. Conforme a audiência e catálogo expandem, esses números podem dobrar ou triplicar nos anos seguintes.

Esse potencial de crescimento expressivo, aliado aos ativos intangíveis (IPs com possibilidade de valorização exponencial se um “hit” acontecer), é o que embasa uma valorização robusta para a empresa.

5.  Valuation e Retorno do Investidor

Estimamos internamente um valuation na faixa de R$30 milhões para o grupo IHC neste estágio inicial (pré-receita significativa). Sabemos que para investidores financeiros tradicionais, esse número precisa ser justificado em termos de projeções de faturamento ou valor dos ativos, então listamos os argumentos que sustentam essa avaliação:

  • Potencial de Captação de R$30M em 5 anos: Como referência, se conseguirmos escalar as captações incentivadas a R$6M anuais (ex: 6 projetos de R$1M) nos próximos anos, em 5 anos teríamos movimentado ~R$30M em recursos. Esse dinheiro passa pela empresa, financia produções, gera resultados (alguns monetizáveis). Embora não configure “receita” convencional (são recursos vinculados), demonstra capacidade de atrair capital equivalente ao valuation proposto.
     

  • Ativo Existente e Propriedade Intelectual: Já temos um longa-metragem pronto (Coração de Neon) com valor investido de R$1,5M – este é um ativo que pode render frutos contínuos (seja via comunidade, seja em licenciamentos futuros). Temos diversos roteiros e projetos em desenvolvimento que, embora intangíveis, têm valor (um script finalista de edital, por exemplo, já é um IP vendável). Além disso, o equipamento e infraestrutura adquiridos ao longo dos anos (câmeras, hardware, etc.) representam um patrimônio físico.
     

  • Marca e Reputação Construída: A marca IHC hoje, especialmente após Coração de Neon, carrega prestígio no meio indie e acesso a portas que poucos têm (como relatamos, conexões com exibidores, imprensa favorável, etc.). Estimamos que posicionar uma nova empresa no patamar de respeito que a IHC já tem, exigiria anos e alguns milhões investidos em PR/marketing – isso é valor intangível incorporado.
     

  • Equipe e Know-how Exclusivo: O time que reunimos, com a mistura de criatividade, domínio técnico e mentalidade digital, é raro no mercado. Investidores investem em pessoas; aqui, investem em um fundador obstinado e experiente, que já provou resiliência e habilidade multifacetada (Lucas), e em um plano claro de aproveitar essas skills. O custo de recrutar e treinar uma equipe assim do zero seria altíssimo.
     

  • First-mover Advantage no Brasil: Não há hoje no Brasil outro estúdio declaradamente seguindo o modelo “A24 + comunidade digital”. Quem investir no IHC está comprando essa posição de vanguarda. Se der certo, seremos referência no setor, o que no futuro atrai aquisição por grupos maiores (assim como a A24 real tornou-se cobiçada por gigantes). Ou seja, há um prêmio de pioneirismo incluso no valuation.
     

  • Multiplicação via Hits Potenciais: Em entretenimento, basta um IP estourar globalmente para o valor da empresa saltar. Exemplos: um Cidade de Deus ou Tropa de Elite projetaram seus produtores internacionalmente. Dentro de nosso portfólio, qualquer projeto (um ET-BR, ou uma série de terror) pode virar um fenômeno que valha sozinho dezenas de milhões em propriedade/licenciamento. O investidor entrando agora se posiciona para colher esse upside assimétrico caso aconteça.

Reconhecemos, entretanto, que em termos de faturamento atual a empresa ainda vai construir seus números. Por isso, estamos abertos a negociar o valuation e participação de forma flexível (como afirmado, estamos apresentando um caminho inicial). Nosso foco principal é trazer sócios que agreguem valor e permitam realizar a visão – portanto, tudo pode ser ajustado para alinharmos interesses.

Retorno e Saída (Exit): Enxergamos algumas possibilidades de retorno para quem investir:

  • Dividendos/Distribuição de Lucros: Se a operação for bem-sucedida, a partir de 2027 poderíamos ter lucro líquido distribuível (advindo de publicidade, assinaturas, etc., já que patrocínios incentivados não geram lucro direto mas os demais sim). O investidor, como sócio, participaria desses lucros.
     

  • Participação em Comissionamento de Captação: Há a possibilidade de o investidor (ou empresa ligada a ele) atuar também como captador dos patrocínios incentivados, podendo legalmente receber até 10% de comissão sobre valores captados (conforme normativas da Lei do Audiovisual). Isso significa que, por exemplo, se ajudarem a viabilizar R$5M em patrocinadores, poderiam ganhar R$500 mil como comissão – um retorno palpável no curto prazo, independente do lucro dos projetos em si.
     

  • Valorização da Equity e M&A: Como mencionado, uma estratégia futura pode ser venda da empresa ou parte dela para um player maior (um grupo de mídia, um estúdio internacional querendo entrar no Brasil, etc.). O investidor inicial poderia multiplicar seu capital nessa venda. O fato de Ricardo ter experiência em M&As indica que ele poderia inclusive arquitetar essa saída no momento oportuno. Estamos todos cientes de que esse seria o “grande triunfo” – um exit atraente a um valuation muito superior após alguns anos de crescimento.
     

  • Venda de IPs Individualmente: Outra via é vendermos direitos de distribuição internacional ou remake de algum IP de sucesso. Nesses casos, o retorno poderia ser distribuído entre os sócios. Por exemplo, se um filme nosso for vendido para Netflix global por alguns milhões, esse montante entra no caixa ou possibilita dividendos.
     

  • Satisfação Intangível e Posicionamento: Além do retorno financeiro direto, há o aspecto de “ser dono de um estúdio de entretenimento de vanguarda” que muitos investidores apreciam pelo prestígio e impacto cultural. Nossos sócios serão reconhecidos como parte dessa revolução no cinema brasileiro, o que pode trazer ganhos indiretos (networking, sinergias com outros negócios deles, etc.).

Em resumo, buscamos mostrar que investir no IHC não é um salto no escuro: temos mecanismos de receita já a caminho, formas de minimizar riscos (patrocínio público) e um horizonte de possibilidades de ganhos elevados se a visão se concretizar.

Riscos e Mitigações

Nenhum plano de negócios está isento de riscos. Identificamos os principais riscos e como pretendemos mitigá-los:

  • Risco de Não Engajar a Comunidade: O maior temor seria investir em conteúdo e marketing e não conseguir formar a massa crítica de fãs fiel. Sem comunidade, todo modelo cai por terra (voltamos à dependência de players tradicionais). Mitigação: Os resultados do teste e a análise de mercado nos deixam confiantes de que isso é pouco provável – não há hoje concorrência significativa fazendo o mesmo, e o apelo do conteúdo gratuito de qualidade é alto. Ainda assim, se a resposta inicial ficar abaixo do esperado, temos planos de ajustar rapidamente: intensificar parcerias com grandes influenciadores (mesmo pagando cachês altos, se necessário) para darem boost na divulgação, e reposicionar o conteúdo de acordo com o feedback (talvez nosso mix de gêneros não esteja agradando, então mudamos prioridade). Em último caso, reforçaríamos a comunidade com a imagem pessoal de Lucas: trabalhar fortemente o carisma e exposição dele como figura pública (YouTuber/cineasta pop), o que tende a atrair seguidores pela pessoa, mesmo que não conhecessem as obras – e depois converter esses seguidores em audiência dos conteúdos.
     

  • Risco de Mercado/Publicitário: Uma crise econômica severa poderia secar tanto patrocínios empresariais quanto poder aquisitivo do público (afetando assinaturas e merch). Mitigação: Nessa hipótese, nossa vantagem é a estrutura de baixo custo – conseguimos continuar produzindo de forma enxuta (guerrilha + IA) e podemos pivotar focando em conteúdos de menor orçamento que gerem receita alternativa (ex: focar mais em educação, que mesmo em crise costuma manter demanda). Além disso, se a grana de empresas some, paradoxalmente aumenta a chance de conseguirmos verbas públicas contracíclicas (historicamente em recessões o governo investe em cultura para aquecer economia ou manter empregos). De qualquer forma, manter um fundo de reserva do investimento para 6 meses de operação é prudente.
     

  • Risco Político/Regulatório: O setor cultural no Brasil é sensível a políticas de governo. Um governo federal hostil à cultura poderia reduzir verbas do FSA, dificultar leis de incentivo, etc. Mitigação: A IHC, ao contrário de muitos, não depende exclusivamente da lei Rouanet/FSA – nosso foco é misto com mercado. Se amanhã não houver renúncia fiscal, nos concentramos no modelo digital (como muitos criadores fazem sem incentivo algum) e buscamos outras vias de investimento (privado, internacional). Também diversificar internacionalmente: com IA, podemos legendar/dublar conteúdos para lançar em outros países e buscar patrocínio fora ou plataformas globais, diminuindo a dependência do cenário interno.
     

  • Risco de Execução e Entrega: Produzir vários projetos simultâneos é complexo; há risco de atrasos, estouro de orçamento ou queda de qualidade se a equipe for sobrecarregada. Mitigação: Escopo realista e priorização. Não vamos prometer 10 filmes no ano de estreia – começamos com o pé no chão (como detalhado no cronograma). Além disso, manteremos uma margem de segurança em orçamentos e prazos. A experiência de Lucas/Rhaissa em projetos passados ensina onde calibrar expectativas. E se mesmo assim algum projeto atrasar, comunicaremos com transparência à comunidade (que tende a ser compreensiva se mantida informada e vendo esforço).
     

  • Concorrência e Mudança de Hábito: Outras produtoras podem tentar imitar o modelo comunidade se virem nosso sucesso; plataformas podem mudar algoritmos prejudicando alcance orgânico. Mitigação: Estarmos sempre inovando (foco em IA e estar 1 passo à frente). Construir nossa base de dados proprietária (e-mails, telefones) garante que, mesmo se Instagram ou YouTube limitarem alcance, podemos contatar diretamente nosso público. Quanto à concorrência, acreditamos que a maioria das produtoras estabelecidas não terá agilidade para nos copiar de imediato (estão presas a modelos antigos e não têm equipe digital in-house). Se surgir um concorrente digital, já estaremos com marca consolidada de pioneiros, o que dá vantagem.
     

  • Risco de Dependência de Fundadores: Muito do plano recai sobre a visão e reputação de Lucas (e em parte Rhaissa). Isso é natural em startups, mas é um risco (e se o Lucas sair ou acontecer algo?). Mitigação: Com o investimento, pretendemos estruturar a empresa para funcionar além dos indivíduos: documentar processos, formar substitutos em áreas-chave e criar valor na marca IHC em si. Além disso, trazendo sócios-investidores experientes, ganhamos mentorias e conselhos que ajudam a empresa a não tomar decisões isoladas.
     

Em resumo, reconhecemos riscos macro (econômicos, políticos) e micro (execução, aceitação), mas acreditamos que nosso planejamento robusto e versatilidade permitem contornar a maioria dos cenários adversos. Como dito, até nosso plano B de voltar a serviços comerciais existe para proteger o downside – ou seja, no pior dos casos, a IHC voltaria a ser uma produtora convencional para pagar as contas, o investidor recuperaria o investimento ao longo de mais tempo, mas dificilmente haveria uma perda total dado os ativos e talentos envolvidos.

Metas e Métricas de Sucesso

Para acompanhar nosso progresso e manter transparência com os sócios, estabelecemos algumas metas e indicadores claros para os próximos 1-2 anos:

  • Tamanho da Comunidade: Alcançar 100.000 seguidores inscritos em nossos canais principais até o final de 2026 (somando YouTube, Instagram, TikTok, etc.), com pelo menos 50.000 contatos diretos cadastrados em nossa base (email/WhatsApp). Mais importante que o número bruto, visamos taxas de engajamento altas: vídeos com >10% de engajamento (curtidas+comentários), taxa de abertura de emails >20%, etc. Queremos demonstrar que é uma comunidade ativa, não inflada por seguidores fantasmas.
     

  • Conversão em Pagantes: Até o final de 2026, converter pelo menos 2% da base em assinantes pagantes ou compradores. Por exemplo, 1.000 membros no clube de assinaturas e 2.000 compradores únicos de algum produto. Esse percentual pode parecer pequeno, mas seria um ótimo resultado inicial e alinhado com benchmarks digitais. Obviamente, trabalharemos para aumentar continuamente essa taxa, mas 1-3% é a meta inicial realista.
     

  • Produções Realizadas: Produzir e lançar com sucesso:
     

    • 1 longa-metragem original (além de Coração de Neon X) até 2026.

    • 1 série ou coleção de curtas relevantes para o canal.

    • Conteúdos semanais ininterruptamente (medir consistência de lançamento).

    • Sucesso aqui também medido em termos de qualidade/repercussão: por ex., Coração de Neon X conseguir X mil espectadores nas pré-estreias da comunidade e nota média alta do público; nossos curtas selecionados em festivais ou premiados; etc.
       

  • Captação de Recursos: Bater a meta de R$5 milhões captados via incentivo até meados de 2026. Se atingido antes, estabelecer nova meta anual (p.ex. R$8M em 2027). Paralelamente, meta de 2 patrocinadores diretos fechados (fora da lei) até 2026, para patrocinar conteúdo do canal ou eventos, gerando pelo menos R$500k em receitas comerciais.
     

  • Retorno sobre Investimento Inicial: Visamos que, até final de 2027, a empresa já tenha gerado valor suficiente (entre patrimônio, caixa e perspectivas de lucro) para cobrir um valuation próximo ou superior ao investido. Em outras palavras, buscar estar em posição de um próximo aporte ou exit a valuation significativamente maior (idealmente dobro ou mais), o que validaria o investimento atual. Indicadores para isso seriam: EBITDA positivo, crescimento mensal de receita >15%, ou propostas externas de compra/entrada de sócios maiores.
     

  • Satisfação da Comunidade: Acompanhar qualitativamente a satisfação do público – seja via enquetes NPS (Net Promoter Score) ou feedbacks espontâneos. Queremos índices altos de aprovação dos conteúdos (>90% de avaliações positivas) e depoimentos de fãs mostrando que a IHC “mudou a relação deles com o cinema nacional” (como já recebemos muitos no lançamento do primeiro filme). Esse é um indicador subjetivo, mas fundamental para medir se estamos cumprindo a promessa de valor para nosso público.

Todas essas metas serão monitoradas periodicamente e compartilhadas com os investidores. Faremos relatórios trimestrais do andamento e, se algo estiver aquém, vamos ajustar rapidamente. A natureza ágil do projeto permite pivotar estratégias com facilidade – diferente de um estúdio tradicional engessado. Assim, nossas métricas servirão de bússola orientadora, mas a trajetória pode ser recalculada sempre que preciso.

Conclusão

A IHC Entertainment, através do projeto IHC Studio, propõe reinventar o modelo de produção audiovisual no Brasil para a era digital – unindo a paixão e criatividade do cinema independente com o alcance e dinamismo das plataformas online. Nosso plano é ambicioso: produzir conteúdo original de forma contínua, construir uma comunidade fiel de fãs e monetizar essa relação de maneiras inovadoras, gerando valor tanto cultural quanto financeiro.

 

O que nos move é, acima de tudo, uma paixão genuína por contar histórias e conectar pessoas a elas. Lucas Estevan Soares, nosso fundador, sonha em viver para produzir 100% do tempo, e espalhar esse amor pelo cinema a milhões de pessoas. Já demos os primeiros passos difíceis (fazer um longa na raça, abrir portas no mercado, aprender com os percalços). Agora, com o apoio estratégico e financeiro certo, temos convicção de que podemos dar o grande salto: levar a IHC ao patamar dos grandes estúdios independentes globais, criando o que pode ser considerado um Novo Cinema Popular Brasileiro 2.0 – não só nos temas, mas na forma de produzir e distribuir.

 

Respeitamos nossa essência artística e autêntica, e queremos mantê-la em cada conteúdo que criarmos. Ao mesmo tempo, estamos abertos a evoluir e co-criar este caminho com os parceiros investidores. Esta apresentação é um ponto de partida; estamos dispostos a moldar detalhes e estratégias junto com quem acreditar na visão.

 

Convidamos você a fazer parte dessa jornada e liderar conosco a nova era do entretenimento. A IHC está pronta para ser a linha de frente dessa revolução – um estúdio de cinema de guerrilha high-tech, alimentado por fãs e focado em entregar sonhos em forma de filmes, séries, músicas e muito mais. Vamos juntos transformar o modo como o Brasil produz e consome conteúdo, escrevendo um capítulo inovador na história do audiovisual.

Muito obrigado!

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